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Foto: Marcos Corrêa/PR |
Nesta quinta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro falou sobre a possível divulgação do vídeo da reunião ministerial ocorrida no dia 22 de abril. Em sua live pelo Facebook, ele disse que aqueles que esperam alguma grande revelação “vão perder amanhã”.
Será o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que irá decidir sobre o sigilo nesta sexta-feira (22). A gravação faz parte de um inquérito aberto após Sergio Moro pedir demissão do Ministério da Justiça e acusar Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal (PF).
Antes de chegar no assunto na transmissão desta quinta, Bolsonaro comentava sobre o coronavírus e falou sobre seus três exames que deram resultado negativo para Covid-19.
– Por volta de 70% da população vai adquirir o vírus. Eu não sei se adquiri. No avião em que volteis Estados Unidos, 23 pegaram. Eu não peguei. Ou se peguei, não senti sintoma nenhum (…) Se tive, não tomei conhecimento. Fiz três exames. O Estado de S. Paulo duvidou. Esticaram a corda e perderam. Depois perderam no churrasco fake para 2 mil pessoas. O MBL entrou na Justiça para manter o churrasco fake – apontou.
O presidente então falou sobre a decisão sobre a divulgação da gravação e disse que não há nada no vídeo apontando que ele tentou interferir na PF.
– Vão perder amanhã. Estou adiantando a decisão do ministro Celso de Mello. Não tem nada, nenhum indício de que interferi na Polícia Federal naquelas duas horas de fita. Agora eu peço, não divulgue a fita toda. Tem questões reservadas, tem particularidades ali (…) Tem dois pedacinhos de 15 segundos que é questão de política externa que não podem divulgar. O resto divulga. E tem bastante palavrão. Peço para o pessoal não assistir, uma reunião reservada – ressaltou.
Ele afirmou que, se o ministro Celso de Mello decidir que a gravação deve ser divulgada, ele não vai se opor.
– Se o ministro resolver divulgar, vou cumprir a decisão judicial (…) Espero que o senhor Celso de Mello tome essa decisão amanhã (…) Agora o mais importante, não houve uma fala sobre Polícia Federal, trocar a Polícia Federal, mexer na Superintendência do Rio de Janeiro ou outro estado. Tem um dado momento em que eu critico a inteligência da PF, das 3 Forças Armadas e uma pequena crítica à Abin – explicou.
Pleno News
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