Foto: EFE/EPA/Asuncion Courthouse

Uma ajuda solidária em favor de uma menina com uma doença congênita é um dos destinos dos 200 mil dólares (R$ 1,1 milhão) que Ronaldinho Gaúcho e o irmão, Roberto Assis, pagarão para ficarem em liberdade. Ela é conhecida em todo o Paraguai pela luta contra a atrofia muscular espinhal (AME).

Após cinco meses e meio detidos no país vizinho pelo uso de passaportes com conteúdo falso, os irmãos foram declarados livres pelo juiz de garantias Gustavo Amarilla, que determinou a suspensão condicional de seus processos.

Mas, para que estes sejam extintos, é necessário uma doação como “reparação social”. A menina Bianca receberá 30 mil dólares para custeio de seus tratamentos. O restante será depositado em uma conta oficial para a compra de suprimentos médicos no Hospital de Clinicas, da Faculdade de Medicina da Universidade Nacional de Assunção.

O caso foi declarado de interesse nacional pela Câmara dos Deputados, como destacou Amarilla ao final da audiência preliminar em uma das salas do Tribunal de Justiça de Assunção. O juiz acrescentou que a corte supervisionará o uso desses fundos, o que, em suas palavras, poderia significar para a menina e sua família a compra de um medicamento que poderia salvar sua vida.

Campanha Somos Todos Bianca pede ajuda a menina com AME Foto: Reprodução

Amarilla afirmou durante a leitura da sentença que o local é um centro que não está vinculado com o Ministério da Saúde e revelou que, como amigo dos médicos, sabe as necessidades do ‘Hospital dos Pobres’, como o espaço é chamado.

Com relação à quantia imposta a Assis, o juiz estabeleceu que ela será doada ao Ministério da Justiça para a compra de suprimentos e equipamentos de biossegurança para os vigilantes de todos os presídios do país. Isso se dá no contexto da pandemia do novo coronavírus, que chegou a algumas das prisões superlotadas do Paraguai.

– O Paraguai não ignora este problema da Covid-19, e o primeiro destino foi para as penitenciárias. Vocês conheceram por um tempo a realidade de nossas prisões – disse Amarilla, dirigindo-se aos irmãos.

O magistrado também explicou que o valor total da reparação será descontado da fiança de US$ 1,6 milhão depositada pelos acusados para terem acesso à prisão domiciliar, a qual vinham cumprindo em um luxuoso hotel em Assunção desde abril. Antes, passaram pouco mais de um mês detidos na sede do Grupamento Especializado da Polícia Nacional, também na capital do país vizinho. EFE

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