Foto: EFE/Mario Arturo Martínez

A Justiça da Argentina voltou a convocar duas das filhas reconhecidas de Diego Armando Maradona para prestarem depoimento no processo de investigação da morte do ídolo argentino.


Jana e Giannina Maradona devem comparecer nesta quinta (25) e nesta sexta-feira (26), respectivamente, ao Ministério Público da cidade de San Isidro, na província de Buenos Aires, encarregado da investigação. A convocação servirá para ampliar os depoimentos das testemunhas.


O ex-jogador morreu em 25 de novembro, aos 60 anos, e os investigadores querem saber se houve algum tipo de negligência médica da equipe que cuidou do ex-atleta.


Ao mesmo tempo, soube-se que a acusação decidiu incluir como investigados dois outros integrantes do serviço médico da estrela argentina, Nancy Forlini e Mariano Perroni, por suposto homicídio culposo. A acusação leva em conta as conclusões da análise do conteúdo do material que foi extraído dos dispositivos de telefonia celular ligados ao caso, de acordo com a decisão judicial à qual a Agência Efe teve acesso.


A justiça começou na última sexta-feira (26) a rever dois celulares que pertenciam a Maradona. Anteriormente, já haviam confiscado e analisado os aparelhos do neurocirurgião Leopoldo Luque e da psiquiatra Agustina Cosachov, identificada como a principal responsável pelo tratamento médico recebido pela estrela antes da morte.


O Ministério Público de San Isidro também está investigando as ações do psicólogo Carlos Díaz e das enfermeiras Dahiana Gisela Madrid e Ricardo Almiron.


Maradona, 60 anos, foi internado em uma clínica na cidade de La Plata em 2 de novembro por um quadro de anemia e desidratação e um dia depois foi transferido para uma clínica na cidade de Olivos, em Buenos Aires, onde foi operado por Luque devido a um hematoma subdural.


Nove dias depois, o ídolo teve alta do hospital, mas foi hospitalizado em casa para tratamento posterior. Em 25 de novembro, morreu em um bairro na periferia de Buenos Aires, e a autópsia apontou um edema pulmonar agudo secundário a uma insuficiência cardíaca crônica exacerbada como causas. Eles também descobriram uma “cardiomiopatia dilatada” em seu coração.


EFE



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