Foto: Reprodução/TV Globo

 Após dois presos do Rio de Janeiro deixarem a cadeia com alvarás de soltura falsos, a Secretaria de Administração Penitenciária do estado (Seap) iniciou a realização de um mutirão para revisar todos os alvarás de soltura cumpridos desde setembro do ano passado.

Segundo informações divulgadas pelo Fantástico, da TV Globo, ao menos 43 casos começaram a ser investigados na última semana. Um dos alvarás suspeitos de falsificação é o de Gilmara Monique Amorim, condenada a mais de 18 anos de prisão por sequestro e assalto a banco.

Gilmara cumpria pena em um presídio em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, e saiu pela porta da frente, em novembro do ano passado, graças ao alvará de soltura falso. A investigação dos alvarás começou depois que um desembargador desconfiou da forma como foram liberados dois detentos do estado.

Nos documentos falsificados constavam dados como número do processo errado, mesmo número usado para os dois presos, a assinatura digital no documento era de um policial civil que não existe, o número do alvará de soltura também foi inventado e o endereço pra checagem do documento na internet não confere com o oficial.

Além de todos os dados incorretos, o material foi enviado por um oficial de Justiça chamado José Pacassi, que não existe. Ele usou um e-mail particular, contrariando as normas do Conselho Nacional de Justiça para o envio de alvarás de soltura.

Pleno News

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