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O governo de São Paulo avalia a possibilidade de colocar todo o estado na fase vermelha a partir desta quarta-feira (2), mas com escolas abertas. A secretaria estadual de Saúde divulgará uma nota nesta terça-feira (2), a qual o Estadão teve acesso, dizendo que não há decisão sobre fechamento das escolas.

A nota é assinada pelo próprio secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn, e diz que ele “esclarece que a afirmação dada à rádio CBN nesta terça sobre o funcionamento das escolas trata de opinião pessoal e que até o momento não foi debatida com a Secretaria de Estado da Educação”.

E afirma ainda que as “novas medidas de enfrentamento da pandemia ainda estão em discussão entre o governo de SP e o Centro de Contingência do Coronavírus no estado”.

O secretário de Educação do Estado, Rossieli Soares, não é a favor do fechamento das escolas mesmo em caso do estado ir para a fase vermelha, a mais restritiva do Plano São Paulo, programa paulista de combate à Covid-19. Um decreto estadual, de dezembro, garante a abertura da educação em todas as etapas do plano.

Segundo o Estadão apurou, Rossieli se surpreendeu com a fala de Gorinchteyn. O titular da Educação sequer participou das reuniões nesta terça-feira do centro de contingência. Dentro do comitê, há integrantes que defendem aumentar restrições em todo o Estado para conter o avanço da pandemia.

EXEMPLO EUROPEU
Durante a segunda onda do coronavírus na Europa, países como Reino Unido, França e Alemanha deixaram as escolas abertas mesmo durante o lockdown. A França, por exemplo, está com a educação funcionando desde janeiro, com bares, restaurantes e comércio fechado. O Reino Unido manteve a escola aberta para as crianças mais vulneráveis e, na semana que vem, reabre para todos, mesmo com o restante dos serviços fechados.

Segundo o Estadão apurou, Rossieli vai defender que São Paulo adote o modelo europeu para os integrantes do comitê, de fechar a escola por último.

Estadão

 

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