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Auditoria na Core descobriu o extravio do armamento, segundo a Polícia Civil - FOTO: BRUNO CAMPOS / JC IMAGEM |
Mais de três meses após o sumiço de dezenas de armas que estavam sob a responsabilidade da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), órgão ligado à Polícia Civil, conforme investigações do caso seguido sem resposta. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) confirmou, nessa terça-feira (13), que está acompanhando o caso.
Em nota enviada à coluna, a assessoria do MPPE afirmou que "acompanha as investigações da polícia, que está sob sigilo". Disse ainda que "aguarda a chegada do inquérito para análise" e que só depois disso deverá se manifestar.
A Polícia Civil mantém o cruzamento sobre as armas foram levadas. Mas, fontes ouvidas pela coluna, confirmaram que dezenas de armas - de vários calibres - não foram encontradas durante uma auditoria interna / inventário, que teve início em outubro do ano passado. O número pode chegar a 280 armas. "Não é possível fornecer informações, pois as investigações seguem sob segredo de Justiça", informou uma assessoria da Polícia Civil.
Por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), foi feito um de informação sobre a quantidade de armas que, de fato, não foram encontradas nas dependências da CORE. Mas o pedido foi negado pela chefia da Polícia Civil.
O inquérito policial para esclarecer o sumiço está sendo conduzido por dois delegados. Em paralelo, uma Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS) também apura se os servidores públicos estão envolvidos no extravio do armamento.
JC
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