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Gael de Freitas Nunes tinha 3 anos Foto: Reprodução |
O caso do menino Henry Borel, morto aos 4 anos de idade com sinais de espancamento no apartamento da mãe e do padrasto, teria causado indignação à mãe do menino Gael de Freitas, de 3 anos, encontrado sem vida em circunstâncias parecidas nesta segunda-feira (11), em São Paulo. É o que contou dona Maria, a tia avó do menino, ao programa Cidade Alerta.
– Ela nem queria falar muito [sobre o caso Henry], porque ela dizia que não gostava de falar de coisas que fazem barbaridades com crianças.
Dona Maria nega acreditar que a mãe de Gael tenha agredido o filho até a morte e afirmou que ela cuidava bem do menino.
– Eu acredito muito que tenha sido uma coisa acidental. Ele deve ter caído acidentalmente, e a minha filha não tem culpa de nada. Ela era amorosa com ele, era boa, carinhosa, então eu não acredito que ela tenha feito isso.
Os vizinhos confirmam que a mãe de Gael sempre aparentou ser boa mãe e dizem que nunca notaram indícios de violência.
O CASO
Gael foi encontrado pela tia avó já inconsciente, com hematomas e coberto de vômito no apartamento onde morava com a mãe. Ele chegou a ser socorrido, ao ser levado para a Santa Casa de São Paulo, mas não resistiu.
A suspeita é de que a mãe do menino tenha sofrido um surto psicótico. Ela estava em estado de choque quando foi encontrada e foi encaminhada para o hospital psiquiátrico.
A mulher de 37 anos foi presa na madrugada desta terça-feira (11), por suspeita de assassinar o próprio filho, mas diz ter um lapso de memória e não se lembrar do momento da morte da criança.
De acordo com a tia-avó, a mãe de Gael já foi internada quatros vezes. No entanto, ela não soube explicar se o motivo das internações foram de fundo psiquiátrico.
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