Presidente Ashraf Ghani deixou o Afeganistão no domingo para fugir do Talibã Foto: EFE/EPA | Hedayatullah Amid

 O presidente afegão Ashraf Ghani foi acusado pelo embaixador Muhammad Zahir Agbar, de ter roubado 169 milhões de dólares (cerca de R$ 902 milhões) do tesouro nacional durante sua fuga do grupo islâmico Talibã no domingo (15).

O diplomata do país no Tadjiquistão também chamou o presidente deposto de “traidor”, e declarou reconhecer o vice-presidente Amrullah Saleh como líder do Afeganistão, visto que a Constituição do país transfere o poder do país ao vice em caso de ausência, fuga ou morte do chefe do Executivo.

Segundo a agência EFE, Ghani negou as acusações de corrupção e se defendeu dizendo que deixou o país a fim de evitar um “derramamento de sangue na capital”.

– Se eu ficasse, teria testemunhado um derramamento de sangue em Cabul. Minha missão era que, por ânsia de poder, Cabul não se tornaria outro Iêmen ou uma nova Síria – afirmou em sua primeira declaração pública desde a fuga.

Ghani também confirmou que está no Emirados Árabes, depois que sua presença foi especulada Tadjiquistão, no Uzbequistão e em Omã.

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