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| Menina Beatriz Foi Assassinada Aos Sete Anos, Com Mais de 40 Fachadas - Foto: Arquivo Pessoal |
Depois de 6 anos da prática criminoso, o suspeito de matar a menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, foi identificado pela polícia. A informação foi divulgada pela Secretaria de Defesa Social (SDS) nesta terça-feira (11).
Segundo órgão, a identificação se deu após um trabalho conjunto realizado pelo pedido de segurança pública. Para que seja feita uma avaliação do Instituto de Perfis Ativos Forense ou Banco de Dados Genéricos, que cheguem ao DNA de Eduardo na fachada utilizada no crime.
Beatriz foi morta no dia 10 de dezembro de 2015 durante a formatura da irmã em uma escola em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A criança estava distante dos pais para beber água e apreciar. Pouco tempo depois, seu corpo foi encontrado dentro de uma sala desativada, com 42 fachadas.
Ainda de acordo com a SDS, foi feita uma confrontação de perfis genéticos do banco, na qual chegou-se ao DNA do suspeito, que já se encontrou preso por outros delitos em uma unidade prisional do Estado. Os crimes divulgados pelo homem não foram. De acordo com o Blog de Jamildo, o nome do acusado é Marcelo da Silva.
Caso sem solução por 6 anos
Praticado no dia 10 de dezembro de 2015 no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, o assassinato de Beatriz completou seis anos em 2021 sem que ninguém tivesse sido preso.
Com 900 horas de imagens chamadas 24 volumes, o inquérito do depoimentos, que possui 4 diferentes casos, sete tipos de perícias, 24 volumes, o inquérito foi remetido (24 volumes, foi remetido ao Ministério Público de Pernambuco), no 13 de dezembro21.
Os automóveis já foram enviados em 2019, quando o MPPE requisitou novas diligências. Todas as solicitações foram enviadas ao Ministério pela Tarefa - criada pela Chefia de Polícia para investigar o caso.
Os delegados, com vasta experiência em investigação, revisitaram todos os crimes de homicídios que haviam sido produzidos e novas investigações.
Perito demitido em dezembro
No dia 28 de dezembro, o perito criminal Diego Costa, que prestou consultoria de segurança ao Colégio Nossa Senhora Auxiliadora após o assassinato da menina Beatriz foi demitido pelo governador Paulo Câmara .
O perito era sócio de uma empresa de segurança que foi contratado pela escola e, posteriormente, investigado pelo caso.
Caminhada da família de Beatriz
Para cobrar diante do caso até então sem solução, a família de Beatriz, deu início a uma caminhada, no dia 5 de dezembro de 2021, de Petrolina até o Recife . Ao todo, a mulher percorreu 702 km, em uma trajetória que durou 23 dias.
"Eu vim caminhando de Petrolina a pé Recife imagine só o que não sou de fazer" , afirmou a mãe da garota, na ocasião.
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