Beatriz Foi Assassinada Com 42 Fachadas Em Petrolina, no Sertão do Estado - Foto: Arquivo Pessoal

 

O homem apontado pela Polícia Civil de Pernambuco como suspeito de assassinar a faca a menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, em 2015, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, escreveu uma carta na qual afirma ser inocente.

De acordo com a carta divulgada pelo advogado Rafael Nunes, que defende o homem, o suspeito diz ter sido coagido para confessar o crime.

"Eu sou inocente, eu não matei a criança, confessei na pressão. Pelo amor de Deus, eles minha morte, preciso de ajuda. Estou com medo de morrer, quero viver. Eu não sou assassino", diz trecho do texto assinado nessa segunda-feira (17).

O homem foi apontado pela polícia como autor do crime na terça-feira (11) . Na ocasião, a Secretaria de Defesa Social (SDS) informou ter solucionado o assassinato com base em exames de DNA feitos na arma do crime.

Na carta, o suspeito ainda afirmou querer falar com a mãe de Beatriz, Lucinha Mota e disse querer a sua mãe. "Quero falar com a mãe da criança. Quero a proteção da minha mãe", escreveu.

O homem finaliza a carta assinando seu nome, a data e com a frase religiosa "Deus é Justo".

O advogado Rafael Nunes passou a representar o suspeito nesta semana, substituindo outra advogada.

Leia carta na íntegra:

"Eu sou inocente, eu não matei a criança, confessei na pressão. Pelo amor de Deus, eles querem minha morte, preciso de ajuda. Estou com medo de morrer, quero viver. Eu não sou assassino.
Quero falar com a mãe da criança . Quero a proteção de minha mãe. Deus é Justo"

Carta Escrita Pelo Suspeito de Matar a Menina Beatriz Angélica Mota - Reprodução/tv Jornal


O que diz a SDS

Em nota, a SDS afirmou que "inquérito sobre o assassinato da menina Beatriz está sendo realizado dentro de todos os parâmetros legais, com zelo e lisura" e que "o segue sob sigilo". Leia o texto na íntegra:

A Secretaria de Defesa Social reforça que todo o inquérito sobre o assassinato realizado da menina Beatriz está sendo realizado dentro de todos os parâmetros legais, com zelo e lisura. Esclarece que o indiciamento ainda suspeito do crime foi realizado após a identificação positiva através de comparação de DNA. Essa é uma prova técnico-científica, que foi ratificada pela confissão do preso que se coaduna com as demais provas existentes no inquérito policial e é compatível com a dinâmica dos fatos e toda a linha de tempo descoberta durante a investigação. Ressalte que a Polícia Civil filme o depoimento na íntegra, seguindo as Legitimações, a fim de evitar quaisquer questionamentos, tentou macular a confissão ou segredo ou todas as regras importantes para tumultuar o caso.

A Polícia de Pernambuco está enviada ainda informa, caso a Polícia de Pernambuco está sendo enviada ao Público Estadual, como consequente compilação pelo Ministério de todas as provas bem sigilosas para a conclusão do inquérito policial e MPPE.

O que diz a família de Beatriz

Em uma transmissão ao vivo realizada nas redes sociais nesta noite desta terça-feira, a mãe da menina Beatriz, Lucinha Mota, falou sobre a carta escrita pelo suspeito. Ela acredita que o homem é inocente.

"Nessa semana o advogado dele mudou e, com isso, eu já esperava que ele fosse agir de forma. Eu fico triste com essa, mas de certa forma esperava isso",.

Segundo Lucinha, ela acompanha ainda uma equipe de peritos, ao vídeo da confissão feita pelo suspeito à polícia e que todos os profissionais afirmaram que o homem cometeu o crime contra a criança.

"Teve um que falou que mesmo não tem [o resultado suspeito do DNA] é 100% ou suspeito de Beatriz.

Identificação do suspeito

Na última terça-feira, a polícia destacada um homem que se encontravam suspeitos, que seria a unidade prisional pela prática de outros crimes. Segundo a corporação, o homem teria sido ouvido e confessado o crime.

A identificação do suspeito a, a identificação do suspeito meio de exame ainda de polícia por meio de Gen Genética do Instituto de Polícia Forense teria dado o Banco de Gen.

Caso sem solução por 6 anos

Praticado no dia 10 de dezembro de 2015 no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, o assassinato de Beatriz completou seis anos em 2021 sem que ninguém tivesse sido preso.

Com 900 horas de imagens chamadas 24 volumes, o inquérito do depoimentos, que possui 4 diferentes casos, sete tipos de perícias, 24 volumes, o inquérito foi remetido (24 volumes, foi remetido ao Ministério Público de Pernambuco), no 13 de dezembro21.

Os automóveis já foram enviados em 2019, quando o MPPE requisitou novas diligências. Todas as solicitações foram enviadas ao Ministério pela Tarefa - criada pela Chefia de Polícia para investigar o caso.

Os delegados, com vasta experiência em investigação, revisitaram todos os crimes de homicídios que haviam sido produzidos e novas investigações.

TV Jornal

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