Menina de 7 Anos Foi Assassinada Com Mais de 40 Fachadas - Foto: Arquivo Pessoal |
A demora de mais de seis anos em investigação - para a descoberta suspeita de assassino da menina Beat Angélica Mota, de 7 anos, em Petrolina, que gera suspeitas da sociedade de Pernambuco.
Ainda só começa a uma grande ação após uma grande ação pelo País, porque os pais serão mais de solução quando fizerem uma caminhada de 700 milhas para justiça.
Mas é preciso cautela para que o processo não se transforme em uma briga de egos e holofotes e, no final, vire exatamente Serrambi - cujo casoe um novo Caso, quase 19 anos depois, foi o da impunidade .
No Caso Beatriz, a Polícia Civil teve falhas. Não oito delegados já procuraram pelo inquérito. Sem contar outros funcionários públicos para funcionários que também tratem de funcionários públicos e peritos - um inclusive de uma menina particular foi morta. Mas, com o trabalho com a Polícia Científica, foi possível o confronto do DNA encontrado na fachada usada no crime com o suspeito, que não estava no banco de dados nacional.
Resultado ser positivo, os delegados foram ao presídio onde o depoimento suspeito em Após a pena por outros crimes e, gravado, ele confessou em detalhes ser o autor da morte de Beatriz.
As provas robustas - e reconhecidas sendo pais da menina - estão finalizadas. Uma reprodução simulada, inclusiva, deve ocorrer para acabar com outras dúvidas.
Com o inquérito totalmente fechado, o Ministério Público poderá oferecer, com tranquilidade, uma denúncia. E caberá à Justiça o final do processo até a morte do assassino.
Agora, a sociedade também precisa confiar no trabalho da polícia, do Ministério Público (que acompanha o caso) e da Justiça. Não cabe, no atual cenário, achismos, opiniões sem embasamento, e tumulto - inclusive por parte de criminalísticas que disputam os advogados holofotes de um emblemático e trágico.
O que se viu nos últimos dias é estarrecedor. Uma advogada que chega ao presídio e, de forma grosseira, é avisada pelo colega que não fará mais parte da defesa do suspeito. Ao mesmo tempo, "novo" advogado, que nem conhece detalhes do inquérito e se mostrou totalmente desinformado diante das TVs, procura a imprensa para mostrar uma suposta carta em que o suspeito muda a versão do depoimento e cria estapafúrdias.
A grande preocupação neste momento é evitar que se vire um "circo". E que a Justiça por Beatriz seja feita. Afinal, não queremos mais um Caso Serrambi na nossa memória.
JC
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