Katalin Novák foi eleita presidente da Hungria aos 44 anos Foto: Reprodução/YouTube FRANCE 24

 

Katalin Novák, ministra da família da Hungria até 2021, foi eleita presidente do país no último dia 10 de março. Foram 137 votos contra 51 votos de seu oponente, o economista e advogado Péter Rónai. Cristã, Novák é conhecida por suas posturas pró-vida e pró-família.

– As políticas pró-família não são um gasto, mas um investimento do futuro. Ter filhos é o caminho viável para sobreviver como sociedade – declarou em uma entrevista quando ainda era ministra.

Mãe de três filhos, a nova presidente diz lutar para implementar a política cristã para as famílias em seu país.

– Sim, ouvimos críticas de todo o lado. Mas se pensarmos na Bíblia, a decisão certa nem sempre é reconhecida no mesmo momento. Se tivermos em mente a eternidade, não precisamos nos preocupar tanto com as críticas que recebemos – declarou a um canal cristão finlandês.

Ainda sobre a Bíblia, a presidente eleita compartilhou como o hábito de ler a Palavra de Deus entrou em sua vida e rotina.

– Não foi muito fácil começar a ler a Bíblia todos os dias, mas já faço isso há muito tempo. Começo meu dia com a Bíblia e tenho uma sensação de segurança com ela. A Bíblia nos lembra todos os dias que a nossa terra não pertence a nós, mas a Deus, e o poder não pertence a nós, mas a Ele. Nem devemos nos orgulhar de nossas realizações, mas Ele também merece crédito – contou.

Em seu discurso após ser eleita, a política fez uma ode às mulheres e à sua capacidade de serem “múltiplas”.

– Nós, mulheres, criamos filhos, cuidamos dos doentes, cozinhamos, estamos em dois lugares ao mesmo tempo se for preciso, ganhamos dinheiro, ensinamos, ganhamos prêmios Nobel e limpamos janelas. Conhecemos o poder das palavras, mas sabemos ficar em silêncio e ouvir quando necessário, defendendo nossas famílias com uma coragem maior do que a dos homens se o perigo ameaçar – declarou a nova chefe de Estado, que tomará posse no dia 10 de maio para um mandato de cinco anos.

Desde 2017, Novák é vice-presidente do partido Fidesz, ao qual o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán pertence.

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