Confira imagens da operação no Complexo do Alemão, no Rio / Foto: EFE/ André Coelho

 

Uma entre as 19 vítimas na operação conjunto das Polícias Militar e Civil no Complexo do Alemão, o cabo da PM Bruno de Paula Costa, de 38 anos, foi alvejado com três tiros nas costas, além dos ferimentos do pescoço e tórax, que culminaram numa hemorragia. A informação consta no laudo do Instituto Médico Legal (IML).

O documento mostra que o primeiro tiro entrou na região escapular esquerda do PM, saindo pelo pescoço, fraturando a mandíbula. O segundo atingiu-o na região escapular direita, enquanto o terceiro na região lombar direita. Os projéteis destes dois últimos disparos não saíram do corpo.

– Dois outros orifícios de entrada de projétil de arma de fogo, de alta energia cinética: região escapular direita, fratura da escápula, sem orifício de saída; região lombar medial direita, transição para dorsal, sem orifício de saída – diz o laudo.

O agente, que deixou esposa e dois filhos com transtorno do espectro autista (TEA), foi morto na manhã desta quinta-feira (21), baleado por criminosos no interior do Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio. Bruno estava de plantão na Unidade de Polícia Pacificadora – UPP/Nova Brasília, onde era lotado.

A base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) foi atacada por traficantes em retaliação à operação que resultou na morte de 19 pessoas, entre elas, o policial. Bruno de Paula Costa estava na Polícia Militar desde 2014.

– Bruno de Paula Costa, meu marido, deixa dois filhos autistas. Meu filho mais velho é autista severo. Meu filho de 8 anos é autista leve. É uma tragédia. Eu peço que as pessoas continuem orando pela nossa família. Eu peço saúde a Deus, força para poder continuar a criar meus dois filhos, que vão precisar de mim – afirmou Lídia Costa, mulher do policial.

O Portal dos Procurados divulgou um cartaz pedindo informações que ajudem a identificar as pessoas que atiraram no policial.



Comentários

أحدث أقدم