Ciro Gomes Foto: Agência Brasil/José Cruz

 

Nesta quinta-feira (25), o candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, falou sobre uma uma ação da Polícia Federal (PF) que teve como alvo um grupo de empresários que teria defendido um golpe no Brasil, caso o ex-presidente Lula vencesse as eleições. Ele disse ver “com grande preocupação” a operação e apontou que a “liberdade é um princípio em uma democracia”.

As declaração foram feitas durante uma entrevista à Jovem Pan.

– Avalio com grande preocupação e eu sempre procuro olhar as coisas com equilíbrio e com severidade da minha formação de professor de Direito (…). A liberdade é um princípio em uma democracia. Portanto, qualquer cerceamento da liberdade só pode ser feito se for amplamente sustentado nos argumentos de fato e de direito que justifiquem a violação dessas liberdade – apontou.

A operação da PF ocorreu após uma reportagem do site Metrópoles apresentar prints que seriam de conversas de grandes empresários brasileiros em um grupo privado de WhatsApp. De acordo com o colunista Guilherme Amado, entre os empresários presentes no grupo estavam Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, dono da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, dono da marca de surfwear Mormaii.

A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Ele autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra oito empresários. Nas mensagens, eles teriam chegado a afirmar que “golpe foi soltar o presidiário” e que os atos marcados para o próximo 7 de Setembro estão sendo programados “para unir o povo e o Exército”.

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