Moeda Única Já Foi Discutida no Governo Dilma Rousseff - Foto: Marcello Casal Jr/agência Brasil

 

Vira e mexe e vem uma autoridade de um dos países do Mercosul (Mercado Comum do Sul) pregando a criação de uma moeda única para o bloco que reúne Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

Quando Dilma Rousseff era presidente do Brasil e Cristina Kirchner comandava a Argentina, as duas presidentes chegaram a apresentar ao bloco comercial uma proposta a ser estudada. Cristina deixou a presidência em dezembro de 2015 e Dilma sofreu impeachment no ano seguinte. O assunto foi, temporariamente, arquivado.

Nesta terça-feira (3), o tema da moeda única voltou a ser discutido e desta vez com entusiastas do assunto. O embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, trouxeram a conversa para a mesa de negociações, mas “sem excluir outras moedas em circulação, como o real e o peso, mas criando uma unidade de valor para fins comerciais”, disse Scioli.

“A moeda quer unificar o bloco devido à crise da globalização, mas não significa a exclusão das moedas em circulação, mas a criação de uma unidade de valor real para a integração regional”, completou o embaixador argentino.

O alerta que não pode ser deixado de lado é que o país vizinho enfrenta uma crise econômica sem precedente. Os juros estão em patamares elevadíssimos, chegando a 70% e uma hiperinflação que ultrapassa os 80%. Já o Brasil pratica uma taxa de juros, a Selic, a 13,75% enquanto a inflação está em 5,90%.

Qual é mesmo a vantagem de ter uma moeda única entre os quatro países? Para o Brasil, nenhuma? A não ser que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteja retornando para cometer erros do passado, quando priorizava obras no exterior em detrimento das necessidades de infraestrutura que o país enfrenta.

Pense nisso!

JC

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