Tenente-coronel Mauro Cid | Foto: Reprodução/Twitter

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a liberação de presos pela Corte para depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do 8 de Janeiro. Esse colegiado é dirigido pela Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Conforme a decisão de Moraes obtida por Oeste, assinada na quinta-feira 15 pelo ministro, os seguintes presos podem comparecer à CPI:

  • Mauro Cesar Barbosa Cid, tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro;

  • Alan Diego dos Santos, acusado de tentar explodir uma bomba na área do Aeroporto de Brasília;

  • Os policiais militares Cláudio Mendes dos Santos, Jorge Eduardo Naime Barreto e Flávio Silvestre Alencar; e

  • José Acácio Serere Xavante, líder da Terra Indígena Parabubure.

A solicitação feita a Moraes

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O ministro Alexandre de Moraes, integrante do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O pedido foi feito pelo próprio Parlamento do Distrito Federal a Moraes, em virtude de o juiz do STF ser o relator do inquérito no qual os presos, atualmente detidos em Brasília, estão sob investigação.

Na decisão, Moraes obriga a Câmara Legislativa a informar o STF previamente a respeito de uma data “previamente agendada” para as oitivas.

A CPI instalada na Câmara Legislativa não é a única a se propor a investigar o que ocorreu em Brasília no dia 8 de janeiro. No Congresso Nacional há a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito — que reúne deputados federais e senadores —, que foi instalada depois de imagens revelarem a atuação do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República na ocasião. O episódio resultou na queda do general Gonçalves Dias do cargo de ministro-chefe do GSI — sendo a primeira baixa do primeiro escalão do atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Oeste

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