A estratégia da Petrobras na gestão de Dilma Rousseff gerou um prejuízo bilionário | Foto: Divulgação


A Petrobras está replicando uma estratégia adotada no governo de Dilma Rousseff e que não deu certo, gerando prejuízos bilionários para a companhia brasileira.

petroleira elevou suas compras de gasolina no exterior para dar conta da demanda no país.

A prática é resultado da combinação entre preço do petróleo no nível mais alto desde abril com a política da estatal de vender combustível abaixo das cotações internacionais desde maio.

Importações da Petrobras

Para financiar mais essa gastança, a solução foi aumentar os impostos sobre o diesel a partir de outubro | Foto: Shutterstock

A Petrobras importou uma média de 52 mil barris de gasolina por dia no segundo trimestre deste ano.

No mesmo período do ano passado foram 7 mil barris, enquanto no segundo trimestre de 2019, antes da pandemia, a média foi de 36 mil barris importados por dia.

Essa política da estatal, comandada por Jean Paul Prates, é uma das principais preocupações de analistas. Vale lembrar que a Petrobras mudou a política de preços, deixando de seguir as cotações internacionais, o que fechou oportunidades de importações privadas.

O desalinhamento dos preços praticados no exterior e no mercado interno também levou a companhia a vender no segundo trimestre seu maior volume de gasolina dos últimos seis anos.

Como resultado, as refinarias privadas que atuam no país preferem exportar a gasolina que produzem do que vender nos preços praticados pela concorrente Petrobras.

Como o país não é autossuficiente no refino do combustível, cabe à estatal elevar as importações para abastecer o mercado interno.

Enquanto a companhia aumentou a venda de gasolina em 15,7% de abril a junho em relação ao ano anterior, a produção em suas refinarias nesse recorte cresceu apenas 4%.

Oeste

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