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Tufão deixa rastro de destruição na China. Imagem ilustrativa Foto de Carl Kho na Unsplash | Reprodução |
Nesta terça-feira, 1º, a mídia estatal chinesa CCTV afirmou que, ao menos, 11 pessoas morreram e 13 estão desaparecidas depois que fortes chuvas atingiram Pequim. Estradas foram submersas e bairros inteiros da capital chinesa foram inundados pela lama. A causa da destruição foi a passagem de um tufão que, em apenas 40 horas, fez chover o volume esperado para todo o mês de julho na China.
Tempestade Doksuri
O super tufão chamado de Doksuri varreu o norte da China depois de passar pela Província de Fujian, no sul, nessa sexta-feira 28. A capital do país asiático começou a sofrer com as fortes chuvas a partir de sábado. Um morador da região atingida relatou à agência de notícias AFP que não via inundações tão graves desde julho de 2012, quando 79 pessoas morreram e dezenas de milhares tiveram de ser evacuadas.
O popular disse: “Desta vez é muito maior do que isso. É um desastre natural, não há nada que você possa fazer. Nós ainda teremos de trabalhar duro para reconstruir”.
O presidente comunista Xi Jinping pediu “todos os esforços” a fim de resgatar os “desaparecidos ou isolados” em função das chuvas. De acordo com a mídia estatal, mais de 100 mil pessoas que viviam em áreas de risco foram evacuadas de Pequim. E as autoridades chineses alocaram cerca de 110 milhões de yuans — aproximadamente 70 milhões de reais — para os trabalhos de socorro em Pequim e nas Províncias vizinhas.
Mais de 150 mil casas sem água
Na região de Mentougou, mais de 150 mil residências ficaram sem água corrente, de acordo com o jornal local do Partido Comunista Pequim Daily. Um rio transbordou, derrubando árvores ao longo da margem e obstruindo seções das estradas próximas. A mídia local divulgou também cenas caóticas de trens de alta velocidade parados nos trilhos por até 30 horas — os passageiros reclamavam por comida.
A China tem sofrido com o clima extremo neste verão. Mas há outro motivo de preocupação: o país já está se preparando para a chegada de outro tufão, o Khanun, que será a sexta tempestade a atingir o país neste ano.
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