Foto: Joedson Alves/Agência Brasil

 

O governo Lula ignorou o Plano Escudo, um protocolo de defesa que deveria ter sido acionado durante atos de vandalismo que ocorreram no Palácio do Planalto, em 8 de janeiro, informou o site Metrópoles, nesta terça-feira, 1˚. As diretrizes constam em um documento do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), obtido pelo portal.

Para evitar invasões, o procedimento prevê a atuação conjunta das tropas de choque do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP), do Batalhão de Polícia do Exército (BPE) e do 1º Regimento de Cavalarias de Guardas do Exército (1RCG). No 8 de janeiro, contudo, apenas o BGP estava de prontidão quando vândalos invadiram e depredaram o Planalto.

Manifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto em 8 de janeiro | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

De acordo com o Escudo, os agentes têm de formar quatro barreiras de contenção para evitar o acesso de invasores ao Planalto: as chamadas “linha branca”, “linha verde”, “linha azul” e “linha vermelha”.

As linhas branca e verde são compostas de policiais militares do Distrito Federal, que devem ser posicionados seguindo orientação da Coordenação-Geral de Segurança de Instalações do GSI. Portanto, se o Escudo tivesse sido acionado, o governo deveria ter orientado as tropas da PMDF. Isso, porém, não ocorreu.

G. Dias, sobre o 8 de janeiro

A falha que consta no documento está no depoimento do general Gonçalves Dias, chefe do GSI de Lula no 8 de janeiro, dado à CPI 8 do Janeiro, da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

“O general Carlos Penteado foi ao meu encontro”, disse. “Perguntei a ele por que o bloqueio da frente do Palácio do Planalto, que deveria ter sido feito pela Polícia Militar do Distrito Federal, não havia sido montado. Aquele era o bloqueio do Plano Escudo do Planalto e tinha de estar montado.”

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