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Rodrigo Buendia/afp/jc |
Durante uma troca de tiros, a polícia do Equador matou um dos suspeitos de envolvimento no assassinato de Fernando Villavicencio, candidato a presidente daquele país, na noite da quarta-feira 9.
Criminosos dispararam contra Villavicencio depois de ele sair de um evento político, na capital, Quito. Atingido na cabeça, não resistiu aos ferimentos. Outras nove pessoas ficaram feridas.
De acordo com o Ministério Público do Equador, agentes prenderam seis homens, por suspeita de participação no crime. Em um dos imóveis, encontraram ainda armas e granadas.
“O crime organizado chegou muito longe, mas o peso da lei vai cair neles”, disse o presidente do Equador, Guillermo Lasso.
Quem era Fernando Villavicencio
Jornalista de 59 anos, Villavicencio ficou conhecido por revelar um escândalo de corrupção que atingiu em cheio o então presidente do país, Rafael Corrêa, membro do Foro de São Paulo. Em virtude dessa reportagem, a Justiça do país condenou Villavicencio a quase 20 anos de prisão. O jornalista, contudo, optou pelo exílio, no Peru.
Líder sindical durante um tempo, Villavicencio chegou a ser membro da Assembleia Nacional, entre 2021 e 2023. Ele se declarava defensor das causas sociais indígenas e dos trabalhadores.
As eleições no Equador estão marcadas para o dia 20 de agosto. Segundo pesquisa de intenção de voto publicada pelo jornal El Universo, na terça-feira 8, Villavicencio aparecia em quinto lugar.
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