Gerson Antunes Lima tinha 55 anos | Foto: Reprodução/Redes sociais

 

Um sargento aposentado da Polícia Militar (PM) de São Paulo foi executado na tarde da sexta-feira 8, depois de ser baleado por criminosos em frente à sua residência, em São Vicente, no litoral paulista.

De acordo com a Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), os autores dos disparos estavam em duas motos, na Rua Juarez Távora, quando balearam o sargento Gerson Antunes Lima, de 55 anos.

“Policiais militares que atenderam à ocorrência ouviram de testemunhas que os dois criminosos estavam em uma BIZ e uma CG, quando dispararam contra o policial que estava com trajes civis”, informou a SSP.

O sargento chegou a ser socorrido no Pronto Socorro Vicentino, mas não resistiu aos ferimentos. O policial estava inativo desde 2019, e a última unidade em que atuou foi a 1ª CIA do 45º BPM/I.

Desde janeiro deste ano, segundo a SSP, oito policiais foram mortos na Baixada Santista, dos quais sete inativos. Além disso, outros 12 policiais já foram feridos neste ano na região — oito deles em serviço, três em folga e um inativo.

Além do sargento da PM: criminosos avançam contra policiais, que reagem

operação escudo
O soldado Patrick Bastos Reis, que foi assassinado por criminosos no Guarujá (SP) | Foto: Divulgação/PM-SP

Desde 28 de julho, com o início da Operação Escudo, as forças policiais do Estado trabalham para desmantelar o crime organizado no litoral paulista.

A megaoperação teve início depois do assassinato do policial Patrick Bastos Reis, das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). Executada em Santos e Guarujá, no litoral de São Paulo, a ação seguiu até 5 de setembro. Ao todo, 22 pessoas morreram.

O governo de São Paulo decidiu, na terça-feira 5, encerrar a Operação Escudo. Liderada pela Polícia Militar, a ação chega ao fim com números a mostrar em relação ao combate ao crime organizado, sobretudo o tráfico de drogas.

Em 40 dias de atividade, a Operação Escudo foi responsável por efetuar a prisão de 958 criminosos. Desses, 382 eram procurados pela Justiça — ou seja, eram considerados foragidos, por crimes que vão desde falta de pagamento de pensão alimentícia até sequestro e homicídio.

No combate ao crime organizado, a Operação Escudo também chega ao fim com dados sobre apreensão de drogas e armamentos. De acordo com a SSP-SP, policiais apreenderam quase 1 tonelada de entorpecentes assim como 117 armas, incluindo fuzis e submetralhadora.

Oeste

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