O presidente Lula, durante encontro com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, para tratar da liberação de recursos para os municípios gaúchos afetados pelo ciclone - 28/09/2023 | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

 

Os caciques Arnaldo Tsererowe e Graciano Aedzane, da etnia xavante, saíram em defesa do marco temporal das terras indígenas, nesta terça-feira, 24, e afirmaram que o presidente Lula não respeita o brasileiro. Isso porque o petista vetou o dispositivo aprovado pelo Parlamento.

“Lula desmereceu a vontade dos brasileiros”, disse Tsererowe. “Nossa etnia aprova o marco temporal”, acrescentou Aedzane.

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Sessão da CPI das ONGs do Senado – 24/10/2023 | Foto: Cristyan Costa/Revista Oeste

Tsererowe e Aedzane prestam depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o terceiro setor na Amazônia.

No depoimento de hoje, a CPI quer fazer um contraponto entre indígenas que conseguiram algum tipo de desenvolvimento, a partir do agronegócio, com tribos tuteladas por ONGs, as quais permanecem na miséria.

Marco temporal vetado por Lula

Em setembro, como reação ao Supremo Tribunal Federal (STF), o Senado aprovou o marco temporal que veio da Câmara dos Deputados, sem alterá-lo. Isso porque a medida teria de retornar à Casa de origem.

Além da demarcação, o texto previa a possibilidade de “contato excepcional” com povos isolados, em caso de “utilidade pública”. Possibilitaria também atividades econômicas em terras indígenas, com a contratação de terceiros, e abriria espaço para o turismo.

Lula, contudo, alinhou-se ao STF e vetou a proposta.

Oeste

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