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Estação Itaquera, da Linha 3-Vermelha, do Metrô de São Paulo, fechada nesta terça-feira, 3 | Foto: Reprodução/Google Maps |
A manhã desta terça-feira, 3, começou com a greve de linhas do Metrô e da CPTM em São Paulo. Com a paralisação do transporte público ferroviário, o rodízio de carros no centro expandido da capital paulista foi suspenso.
A greve afeta as seguintes linhas: 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, e 15-Prata, do Metrô; 10-Turquesa, 12-Safira e 13-Jade, da CPTM.
Linhas mantidas pela iniciativa privada funcionam normalmente nesta terça-feira. São os casos da 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda.
Duas linhas administradas pela CPTM operam parcialmente. São a 7-Rubi (que está indo de Caieiras a Luz) e a 11-Coral (trecho de Guianases a Luz).
Com a greve, o governo estadual de São Paulo decretou ponto facultativo para escolas e serviços de saúde na capital paulista.
A greve do transporte público afeta milhões de paulistas. Sem boa parte do serviço ferroviário à disposição, o povo teve de se amontar em pontos de ônibus. Foi o caso, por exemplo, nas proximidades da Estação Itaquera, da linha 3-Vermelha e 11-Coral, na zona leste paulistana.
Relatos na imprensa e nas redes sociais mostram, ainda, casos de pessoas que perderam consultas marcadas há meses e de quem não conseguiu chegar ao serviço justamente naquele que seria o primeiro dia de trabalho.
Além da CPTM e do Metrô, a Sabesp, responsável pelo abastecimento de água no Estado de São Paulo, também está em greve nesta terça-feira. Convocadas por sindicatos das categorias, a paralisação em conjunto foi confirmada no fim da tarde de ontem. As entidades são contra o plano de privatização das empresas por parte do governo estadual — conforme ressaltado, são justamente as linhas operadas pela iniciativa privada que estão funcionando hoje.
Governador de São Paulo lamenta a greve promovida pela CPTM e pelo Metrô
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, lamentou a decisão pela greve. De acordo com ele, a população é quem sofre com isso.
“É uma greve ilegal e abusiva, a qual torna refém a população que precisa do transporte público”, afirmou Tarcísio, por meio de postagem no X/Twitter. “É absolutamente injustificável que um instrumento constitucional de defesa dos trabalhadores seja sequestrado por sindicatos para ataques políticos e ideológicos à atual gestão.”
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