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| O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao anunciar a indicação de Flávio Dino ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal | Foto: Ricardo Stuckert/PR |
Em artigo publicado na Edição 193 da Revista Oeste, o jornalista J.R. Guzzo aborda a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de indicar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para a cadeira que está vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
Leia um trecho do artigo de J. R. Guzzo sobre a decisão de Lula em escolher Dino para o STF
“A indicação para o STF do seu ministro mais destrutivo, mais totalitário e de pior desempenho, por qualquer avaliação, é um tapa na cara do Brasil majoritário que existe fora da sua guarda pessoal. Se não pode contar com o Parlamento nem com os eleitores, então a saída é mandar uns e outros para o raio que os parta — e apostar tudo, para sempre, num pacto de vida ou morte com o STF.
A presença de Dino no STF não é um ato normal de administração pública, como pretende a maior parte da mídia — aquela que abandonou suas funções profissionais e hoje faz propaganda do governo. Sua nomeação consolida, de uma vez por todas, a transformação do Supremo em delegacia de polícia política a serviço do presidente da República e da bolha fechada em que ele decidiu viver. Se estivesse querendo um pouco mais de paz com o conjunto da sociedade brasileira, Lula jamais indicaria Flávio Dino para a Suprema Corte de Justiça do Brasil — nem o PT quer o seu nome, o que dá uma ideia de onde o presidente está se metendo. Mas Lula não está interessado em paz.”
- Oeste
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