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Lula retornou ao Brasil no domingo 18; em viagem à África, ele voltou a criticar publicamente Israel, país que foi atacado pelo grupo terrorista Hamas | Foto: Ettore Chiereguini/Estadão Conteúdo |
O presidente nacional do Partido Novo, Eduardo Ribeiro, cobrou um posicionamento dos presidentes dos Poderes Judiciário e Legislativo em resposta à declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o ataque de Israel na Faixa de Gaza. O dirigente partidário expôs a sua cobrança na manhã desta segunda-feira, 19, por meio das redes sociais.
Em uma publicação no Twitter/X, Ribeiro enfatizou que o silêncio dos líderes dos Poderes é uma “vergonha para as instituições”, permitindo que Lula se sinta à vontade para expressar suas opiniões, o que pode levar o Brasil ao “precipício”.
Ribeiro não mencionou nomes. O presidente do Poder Judiciário, no entanto, é o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal. Já o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) é o presidente do Senado Federal e, consequentemente, do Congresso Nacional, sendo a autoridade máxima do Poder Legislativo do país.
Por ora, nem Barroso e nem Pacheco se manifestaram contra a fala de Lula. Em viagem oficial à África, o petista comparou a ação israelense na Faixa de Gaza com o Holocausto, quando 6 milhões de judeus foram exterminados pela Alemanha nazista. A fala do presidente brasileiro chegou a receber elogios públicos por parte do grupo terrorista Hamas.
No domingo, o presidente do Novo também criticou a fala de Lula. Ribeiro afirmou que a declaração do petista afunda ainda mais a imagem do Brasil no exterior.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), é outra autoridade que ainda não se manifestou publicamente a respeito da declaração de Lula.
Declaração de Lula ao comparar a ação de Israel em Gaza ao Holocausto

No domingo 18, em uma conversa com a imprensa durante sua viagem à Etiópia, o presidente Lula reafirmou sua posição de que a ação de Israel na Faixa de Gaza é um “genocídio”. O petista ainda comparou o ocorrido ao extermínio dos judeus promovido pelo governo nazista de Adolf Hitler na Alemanha.
“O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico”, declarou o presidente brasileiro. “Aliás, existiu, quando Hitler resolveu matar os judeus.”
Oeste
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