A recente tragédia no Rio Grande do Sul trouxe à tona não apenas a devastação causada pelas enchentes, mas também expôs um cenário de oportunismo político. O ex-presidente Lula, em suas declarações após os eventos, revelou-se mais preocupado em capitalizar politicamente do que em oferecer uma resposta efetiva à calamidade.

Lula, após uma tardia reação aos acontecimentos, visitou o estado duas vezes, seguindo um roteiro previsível: anunciou medidas emergenciais e fez discursos de solidariedade. No entanto, suas declarações incluíram comentários controversos, como a insinuação de que os gaúchos têm um suposto DNA que os torna mais inclinados ao trabalho do que outros.

Mas o ponto mais baixo foi alcançado em uma entrevista concedida a rádios, onde Lula comparou a atuação do atual presidente Bolsonaro com a omissão em relação a uma cheia na Bahia em 2022. Essa tentativa de equiparar-se a Bolsonaro, enquanto justificava sua própria demora em reagir à tragédia gaúcha, revela um oportunismo cínico e desprovido de empatia.

Além disso, a tentativa de enquadrar críticas legítimas como "fake news" e sugerir que ele só abordou o assunto por conta dessas supostas mentiras é um claro jogo político, visando futuras campanhas eleitorais.

Enquanto isso, a solidariedade demonstrada por brasileiros de todo o país para com o Rio Grande do Sul é contrastada pela tentativa de alguns militantes petistas de politizar a tragédia, culpando estados que não apoiaram Lula nas urnas.

No entanto, é importante reconhecer que a tragédia no Rio Grande do Sul é um lembrete amargo da falta de preparo e ação preventiva em face de desastres anunciados. A negligência e incompetência no enfrentamento de crises são características que transcendem a política partidária e refletem uma liderança desprovida de visão e compromisso com o bem-estar da população.

Em última análise, a tragédia no Rio Grande do Sul não apenas expõe a fragilidade das políticas de prevenção a desastres, mas também destaca o oportunismo e a pequenez de alguns atores políticos que buscam capitalizar sobre a dor e o sofrimento dos cidadãos afetados.

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