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Presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil). |
Os servidores dos Correios estão revoltados com o confisco de praticamente todo o 13º salário, que, segundo eles, é uma medida prejudicial e injusta. O motivo da indignação é a recente assinatura do Contrato de Confissão de Dívida, em fevereiro deste ano, pelo presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos. Com isso, a dívida da empresa com o Postalis, o fundo de pensão dos funcionários, foi reconhecida, ultrapassando a marca de R$ 7,5 bilhões.
A dívida, que vinha sendo discutida na Justiça, foi acelerada pela assinatura do contrato, resultando no pagamento antecipado de uma montanha de dinheiro. Isso impactou diretamente o 13º salário dos empregados, já que os valores que seriam destinados a esse benefício foram usados para quitar parte dessa dívida. A situação tem gerado um clima de insatisfação e revolta entre os trabalhadores dos Correios, que veem o confisco como uma medida injusta e prejudicial.
O Postalis, que gerenciava os recursos dos servidores, foi utilizado pelo Banco Mellon em investimentos que acabaram resultando em grandes prejuízos. Esses investimentos mal sucedidos contribuíram para o agravamento da situação financeira do fundo, gerando um passivo considerável e forçando os Correios a tomar medidas drásticas, como o confisco de parte do 13º salário.
Agora, os trabalhadores enfrentam a frustração de ver uma parte significativa de seus direitos sendo absorvida pela dívida do fundo de pensão, o que tem causado uma grande onda de protestos e questionamentos sobre a gestão do Postalis e a responsabilidade do Banco Mellon nesse processo. Enquanto isso, os servidores continuam a se mobilizar, exigindo soluções justas para a crise que afeta diretamente suas finanças e qualidade de vida.
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