A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (12/12) o Projeto de Lei 3976/2020, que prevê a criação de um cadastro nacional de pedófilos e a possibilidade de castração química para condenados por esse crime hediondo. A proposta foi aprovada com ampla maioria: 267 votos a favor e 85 contrários. No entanto, o voto contrário do deputado federal Pedro Campos (PSB-PE) chamou a atenção e gerou grande indignação nas redes sociais.
Pedro Campos, irmão do prefeito de Recife, João Campos, e membro de uma das famílias políticas mais influentes do estado, justificou seu voto afirmando que a medida seria "extrema e desumana". Essa posição contrária à castração química foi duramente criticada por populares e ativistas que defendem punições severas para crimes dessa natureza.
"Enquanto outros parlamentares entenderam a gravidade do tema e apoiaram medidas enérgicas, Pedro Campos preferiu proteger os direitos de criminosos hediondos, ignorando o clamor da sociedade por justiça", comentou um usuário nas redes sociais.
Além disso, o sobrenome Campos, tão associado ao poder político em Pernambuco, tem sido alvo de críticas, com muitos questionando se o posicionamento de Pedro reflete a opinião de toda a sua família, incluindo João Campos, prefeito de Recife. “Será que o prefeito João Campos também acredita que pedófilos não merecem punições severas?”, indagou uma postagem amplamente compartilhada.
A aprovação do projeto, apesar de controversa, foi celebrada por muitas pessoas como uma vitória no combate a crimes brutais contra crianças e adolescentes. No entanto, os votos contrários, especialmente de nomes de peso como Pedro Campos, expõem as divergências dentro da política nacional sobre o tema.
PE Notícia
Quem votou contra protege o pedofilo não tem outra explicação.
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