Nesta segunda-feira (16), o Brasil acordou com mais uma notícia alarmante: o dólar comercial fechou o dia cotado a R$ 6,09, renovando o maior valor nominal já registrado na história da moeda no país. Apesar dos esforços desesperados do Banco Central, que realizou dois leilões e despejou US$ 4,6 bilhões no mercado para tentar conter a alta, a moeda americana seguiu em disparada, refletindo o total descontrole econômico e a desconfiança do mercado financeiro com o governo do PT.

Os leilões, realizados pela autoridade monetária, foram insuficientes diante do quadro de caos fiscal que se agrava a cada dia. O primeiro leilão, com um lote de US$ 1,6 bilhão, foi integralmente vendido a R$ 6,04 logo na abertura do mercado. Horas depois, um segundo leilão de US$ 3 bilhões, com compromisso de recompra, também foi completamente consumido. Mesmo assim, a moeda disparou, chegando ao valor alarmante de R$ 6,09 no fim do dia.

A confiança do mercado está no fundo do poço

A situação caótica do câmbio reflete o pessimismo crescente do mercado financeiro em relação à capacidade do governo de controlar os gastos públicos e reverter o cenário fiscal crítico. O pacote de contenção de despesas apresentado pelo governo na tentativa de acalmar os investidores teve o efeito oposto: aumentou as desconfianças sobre a real competência do Executivo em melhorar as contas públicas.

Essa desconfiança alimenta a fuga de capital estrangeiro e pressiona ainda mais o dólar. Grandes empresas, que neste fim de ano intensificam as remessas de dividendos para o exterior, enfrentam um cenário caótico para realizar essas operações, o que contribui para a demanda explosiva pela moeda americana.

Aumentos de juros: uma solução amarga e ineficaz?

Na tentativa de conter a desvalorização do real e segurar a inflação galopante, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou, na última semana, um aumento de 1 ponto percentual na taxa Selic, elevando-a para 12,25% ao ano. O Copom já sinalizou mais dois aumentos de mesma magnitude nas próximas reuniões, o que pode agravar ainda mais a recessão econômica.

Enquanto isso, a população brasileira sente no bolso os efeitos devastadores dessa crise. O dólar elevado encarece produtos importados, como medicamentos, alimentos e combustíveis, piorando a qualidade de vida em um país onde a inflação já corrói os salários.

Rumo ao colapso

A disparada do dólar é mais um sintoma do caos econômico promovido pelo governo. Promessas de crescimento e estabilidade feitas durante a campanha de Lula se dissolvem diante de uma realidade marcada por endividamento crescente, incertezas políticas e a incapacidade de implementar reformas estruturais.

Com o real cada vez mais desvalorizado e o custo de vida disparando, o Brasil enfrenta um cenário desolador. A pergunta que fica é: quanto mais o país suportará antes de atingir o colapso total?


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