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Mais de um milhão de pernambucanos moram em favelas, o que equivale a 12% da população do estado - Artur Borba/JC Imagem |
Pernambuco, após décadas de governos de esquerda, enfrenta um cenário alarmante de desigualdade e infraestrutura precária. Com 849 favelas e comunidades urbanas espalhadas pelo estado, que abrigam mais de 1 milhão de pessoas, Pernambuco é o terceiro estado brasileiro com maior número de favelas, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Esse panorama expõe a ineficácia das políticas públicas voltadas para a população mais vulnerável.
A realidade das comunidades urbanas revela o fracasso das gestões progressistas em promover mudanças estruturais. Apenas 35% das casas têm acesso à rede de esgoto, enquanto 78% estão conectadas à rede de água — números muito abaixo da média nacional. Nas maiores favelas, como São Francisco, no Cabo de Santo Agostinho, a população disputa vagas em serviços de saúde e educação insuficientes.
Programas como o Minha Casa Minha Vida e outras iniciativas habitacionais frequentemente são alardeados pelos gestores, mas os resultados ainda deixam a desejar. Políticas como o Reforma no Lar e o Morar Bem PE prometem melhorias, mas a execução é lenta e os investimentos muitas vezes não chegam àqueles que mais precisam. Além disso, o déficit habitacional no Recife é alarmante, com mais de 54 mil moradias inadequadas, expondo a crise de governança.
As favelas pernambucanas são o retrato da negligência e da incapacidade de atender à crescente demanda por infraestrutura e saneamento. É urgente repensar o modelo de governança e buscar soluções que priorizem a dignidade e o bem-estar da população, sem promessas vazias. O legado das gestões de esquerda é uma dívida social que precisa ser encarada com responsabilidade e ação efetiva.
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