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João Amâncio tinha 32 anos e era morador do Cabo de Santo Agostinho (Foto: Redes sociais) |
Um caso de violência chocou o Carnaval de Recife neste sábado (1º). João Amâncio Neto, de 32 anos, morador do Cabo de Santo Agostinho, foi assassinado após esbarrar em uma mulher durante o tradicional bloco Galo da Madrugada. Segundo relatos de familiares e testemunhas, o companheiro da mulher teria reagido de forma violenta, efetuando disparos contra João, que foi atingido no tórax. A vítima foi socorrida e levada ao Hospital da Restauração (HR), mas não resistiu aos ferimentos.
Nas redes sociais, a irmã de João, Dayse Amâncio, compartilhou detalhes do ocorrido. Ela afirmou que o irmão estava feliz e animado com a folia quando, sem querer, esbarrou em uma foliã. O companheiro dela, identificado como um policial militar fora de serviço, teria sacado uma arma e atirado em João. "Meu irmão foi morto covardemente. Ele esbarrou sem querer, e isso custou a vida dele", desabafou Dayse em seu perfil no Instagram. Apesar das acusações, a Polícia Civil ainda não confirmou a identidade do suspeito ou se ele é, de fato, um PM.
O crime ocorreu próximo ao túnel de acesso ao bairro de Cabanga, na região central do Recife. A Polícia Militar foi acionada e encaminhou João ao hospital, mas ele não sobreviveu. A 1ª Delegacia de Homicídios da Polícia Civil está investigando o caso, e as diligências seguem em andamento. Enquanto isso, familiares e amigos de João cobram justiça nas redes sociais, compartilhando mensagens de indignação. "O assassino? Um policial. Não estava em serviço, não estava fardado, mas achou que seu distintivo lhe dava o direito de decidir quem vive e quem morre", diz um trecho que viralizou.
João Amâncio era conhecido por sua simpatia e amor pela vida. Sua morte gerou comoção entre os moradores do Cabo de Santo Agostinho e nas redes sociais, onde a hashtag #JustiçaPorJoãoAmâncio ganhou força. A tragédia levanta debates sobre violência, abuso de autoridade e a necessidade de maior segurança durante grandes eventos, como o Carnaval. Enquanto a investigação segue, a família de João espera respostas e justiça pelo que classificam como um "ato de brutalidade injustificável".
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