Da esquerda para a direita, os presidentes Hugo Motta (Câmara), Davi Alcolumbre (Senado) e Lula (República), durante uma reunião em Brasília - 2/2/2025 | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

 

Nesta quarta-feira (20), a oposição conquistou uma importante vitória no Congresso Nacional ao assumir o comando da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS. A direita conseguiu retirar o senador Omar Aziz (PSD-AM), aliado do governo, da presidência do colegiado e colocou em seu lugar o senador Carlos Viana (Podemos-MG). Já na relatoria, o deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL) assumiu a função, substituindo Ricardo Ayres (Republicanos-RO), ligado ao presidente da Câmara, Hugo Motta.

Com essa mudança, a CPMI inicia os trabalhos sob nova direção, fortalecendo o compromisso com uma investigação independente e transparente sobre os desvios bilionários no Instituto Nacional de Seguridade Social. O escândalo, que pode chegar a R$ 90 bilhões, estourou durante o governo Lula e gerou revolta entre aposentados, pensionistas e famílias que dependem do INSS.

Para a direita, essa virada representa o fim da blindagem política que antes protegia setores ligados ao governo e sindicatos aliados ao PT. O líder da oposição, Delegado Zucco (PL-RS), destacou que a partir de agora o país terá “uma investigação de verdade” e que a CPMI dará respostas firmes ao povo brasileiro.

Segundo Zucco, o comando do senador Carlos Viana e do deputado Alfredo Gaspar simboliza firmeza e independência, garantindo que nenhum envolvido será poupado. A oposição reforça que o Congresso Nacional não permitirá que um dos maiores escândalos de corrupção contra aposentados e pensionistas seja abafado.

Com a vitória na CPMI, a direita demonstra articulação e força política, deixando claro que está preparada para enfrentar o governo e defender os interesses da população brasileira.

PE Notícia

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