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Foto: Reprodução |
Os usuários disseram que se sentem mais expostos a eventuais contaminações pelo novo coronavírus, conforme relatado à reportagem, em decorrência do maior número de pessoas nos ônibus, trens e metrô.
De acordo com a Secretaria de Transportes Metropolitanos, algumas linhas do metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) registraram aumento no fluxo de passageiros entre 11% e 15%.
O novo rodízio, determinado pela gestão Bruno covas (PSDB), permite a circulação de veículos com placas com final par somente em dias pares, e placas com final ímpar, em dias ímpares. A proibição da circulação é durante as 24 horas do dia e em todas as regiões da cidade.
Para a auxiliar administrativa Elenice Paula Ferreira, 35, estava visivelmente nítido o aumento de passageiros na estação Grajaú da CPTM, por volta das 8h30 desta segunda. Usando máscara, ela afirmou usar a estação todos os dias, para ir ao trabalho, no centro.
– Só estou na estação porque preciso trabalhar. Quem pode ficar em casa, deveria respeitar isso [quarentena] e não expor [à contaminação] quem é obrigado a usar o transporte público – afirmou.
Além da CPTM, no Grajaú também há um terminal de ônibus. Sentado em um banco, o casal William Honório, 24, e Damaris Aciole, 27, aguardava a chegada de uma parente que iria acompanhá-los até um cartório de registros, onde iriam entregar documentação para formalizar o casamento de ambos. Eles usavam máscara de proteção.
Honório usou o mesmo terminal, na semana passada, para ir ao trabalho entregar documentos. Ele afirmou que, neste segunda, percebeu o aumento no número de pessoas.
– Eu não tenho carro, nem minha noiva. Então, somos obrigados a usar ônibus. Mas as pessoas que tem carro, agora vão usar também o transporte público, enchendo os ônibus, porque não podem dirigir em alguns dias da semana [por causa do rodízio] . Isso deixa todo mundo em risco de se contaminar [com a Covid-19] – criticou.
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