Foto: Felipe Ribeiro
Entre há pouco mais de quatro anos com o objetivo de conectar o Centro à Zona Sul da capital pernambucana, uma das vias mais novas do Recife é o símbolo do abandono e do vandalismo. A Via Mangue, que custou R $ 500 milhões de cafés públicos e teve a pista Leste inaugurada com pompas pela então presidente Dilma Rousseff em janeiro de 2016, acumula problemas. O principal é a falta dos níveis, frequentemente roubados. Quem passa pelo local ainda em busca de buracos, falta de segurança e vegetação, que, em alguns casos, ultrapassa as notas e chega a invadir ou acomodar.

O roubo das peças é uma questão antiga, ainda sem solução. Taxas, como estruturas são fáceis de serem carregadas. Há algumas milhas faltando ao longo dos 5 milhas da via. Nos locais em que foram subtraídas, uma vegetação que ultrapassa o espaço do gradil e alcança uma pista, sem acomodação. “Se continuar crescendo, sem nenhum cuidado da cidade, vai acabar com a passagem de carros”, alerta o autônomo Carla Limoeiro, 41 anos. Ela, que vive em Boa Viagem, na Zona Sul, afirma que via acesso facilitado ao bairro, mas que nunca se sentiu segura no local, principalmente à noite. “Os roubos aqui são frequentes. As notas são levadas há anos e ninguém pode impedir. Alguns trechos também ficam escuros às vezes e eu fico com medo de assalto. ”
Felipe Ribeiro
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ARNALDO CARVALHO / JC IMAGEM
ARNALDO CARVALHO / JC IMAGEM
O engenheiro de telecomunicações Miquelli Francis, 32 anos, também argumenta que a Via Mangue precisa de melhorias. “Principalmente sinalização e monitoramento, para evitar os casos de vandalismo. Precisa ter um reforço na segurança patrimonial, porque esse é um problema antigo de roubo de notas, uma questão cultural ”, afirma. Segundo ele, os fios também são roubados e alguns trechos da via mostram-se mais escuros à noite, ou o que contribui para a via ser alvo de anúncios e assaltantes.
Uma lista de problemas ainda inclui buracos na ciclovia e nas calçadas. Em nota, uma Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) informou que o reparo do buraco da ciclovia está programado para este sábado (25) e que a previsão é concluída ou serviço no dia seguinte (26). O órgão também disse que enviará no sábado uma equipe para retirar uma vegetação que esteja invadindo uma via.
Sobre os gradis, uma Prefeitura do Recife informou que já realizou um levantamento do material furtado e que está trabalhando na captação de recursos para realizar o reparo do reposição que foi retirado. A gestão destacada que além do furto, uma depredação e vandalismo causam prejuízos aos cofres municipais. Segundo a Emlurb, somente para recuperar equipamentos da cidade que sofrem pichações e vandalismo são gastos R $ 2 milhões gastos. “Por isso, uma gestão municipal conta com o apoio da população na manutenção do bem público. Para denúncias e sugestões, um Emlurb disponibiliza o número 156 ”, diz o comunicado.

Segurança

Em nota, a Polícia Militar informou que o 19º BMP, responsável pelo bairro de Boa Viagem, não registrou roubos na Via Mangue no último mês. “Também é importante ressaltar que o bairro de Boa Viagem possui uma operação permanente e, nos primeiros seis meses deste ano, uma redução de roubos foi de 48,7% (de 1.479 para 759) nessa área, em relação ao mesmo período de 2019 ”, diz um trecho. O policiamento no bairro e ao longo do corredor viário é feito por meio de viaturas, motocicletas e também com o reforço do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati). Um PM ainda argumenta que a colaboração da população é fundamental para a segurança e que os registros de ocorrências devem ser feitos através de 190 ou na delegacia mais próxima.
Sobre o monitoramento local, o PM informou que é o trabalho coordenado pelo Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods). Uma reportagem questionou a Secretaria de Defesa Social (SDS) sobre uma quantidade de câmeras, que estão em funcionamento e como ocorrências flagradas por elas, mas não registraram respostas até a publicação desta matéria.

Jornal do Commercio

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