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Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF, durante seu depoimento à CPMI do 8 de janeiro - 20/06/2023 | Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado |
A Polícia Federal (PF) prendeu preventivamente Silvinei Vasques, diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) do governo Bolsonaro, na manhã desta quarta-feira, 9, em Florianópolis (SC), informou o portal G1.
A PF cumpre ainda 10 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em três Estados: Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte. Além disso, espera-se que quase 50 agentes da PRF sejam ouvidos pela PF, no âmbito da Operação Constituição Cidadã, entre eles, ex-diretores da corporação. Os nomes dos alvos, contudo, ainda não foram divulgados.

Entre os crimes investigados estão prevaricação (que é quando um servidor público deixa de exercer o seu dever), violência política, e impedir ou atrapalhar a votação. Vasques teria supostamente interferido no resultado do segundo turno das eleições de 2022.
Em 30 de outubro, portanto, ainda sob o comando de Silvinei Vasques, a PRF realizou blitzes em todo o país. No Nordeste, políticos ligados a Lula acusaram Vasques de tentar atrasar eleitores do petista. Isso porque a quantidade de carros parados naquela região seria maior que no Sul e Sudeste, onde Bolsonaro tinha mais vantagem que o adversário.
No domingo do segundo turno, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, determinou a suspensão das blitzes.
Oeste
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