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| O presidente em exercício deve se encontrar com o governador do RS, Eduardo Leite (PSDB) | Foto: Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, se reuniu, na manhã desta sexta-feira, 8, com seis ministros de Estado para discutir a situação das regiões atingidas por um ciclone extratropical no Rio Grande do Sul.
Conforme a agenda de Alckmin, estão no encontro: José Múcio (Defesa); Nísia Trindade (Saúde); Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional); Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário); Wellington Dias (Desenvolvimento Social); e Paulo Pimenta (Secom). Além disso, ainda constam outras oito pessoas, entre assessores especiais e secretários-executivos.
O governo federal está sendo muito criticado, pois o presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou na quinta-feira 7 para a Índia e ignorou a tragédia que causou morte de pelo menos 40 pessoas.
O petista nem sequer comentou o caso durante o pronunciamento oficial do 7 de Setembro, que aconteceu na noite da terça-feira 6.
A fim de amenizar as críticas, ideia é que Alckmin viaje neste fim de semana para o Estado. O presidente em exercício deve se encontrar com o governador do RS, Eduardo Leite (PSDB), e ainda pretende anunciar recursos para conter a calamidade que acontece no Estado.
Ontem, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu estado de calamidade pública em 79 cidades gaúchas.
O ato facilita a transferência de recursos para atender a crise. Segundo a pasta, a partir de agora, os gestores podem solicitar recursos emergenciais e verba para reconstrução da área destruída. Confira os estragos causados pelo ciclone — ignorado por Lula.
Em nota, o Ministério da Defesa informou que disponibilizou 642 militares, oito aeronaves, dez embarcações e cerca de 50 veículos para auxiliar o Estado. A Marinha, o Exército e Aeronáutica devem apoiar a Defesa Civil.
Lula ignora Rio Grande do Sul e vai para o G20
Entre 9 e 10 de setembro, o petista participa da 18ª Cúpula do G20, grupo que reúne 19 das principais economias da União Europeia e do mundo. O Brasil vai receber, pela primeira vez, a presidência do grupo.
O título vai ser concedido oficialmente em 1° de dezembro, mas a cerimônia simbólica acontece nesta semana. A programação do G20 vai ter quatro sessões temáticas: desenvolvimento verde sustentável; meio ambiente e clima; transições energéticas e emissão zero líquida de carbono.
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