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De acordo com o delegado, a equipe policial monitorou a rotina do traficante por duas semanas | Foto: Divulgação/Polícia Civil do Distrito Federal |
A Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) prendeu um eletricista que prestava serviços para o Supremo Tribunal Federal (STF) e vendia cocaína no estacionamento da Corte, em Brasília.
Ele foi preso em casa, em Águas Lindas de Goiás, numa cidade do entorno do Distrito Federal, localizada a 55 quilômetros da sede do Poder Judiciário. Em sua residência, os policiais também apreenderam diversas porções de cocaína.
O prestador de serviços passou a ser investigado em julho deste ano, depois de a polícia do DF receber informações de que ele vendia drogas nos estacionamentos do STF, do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Câmara dos Deputados. Os entorpecentes eram guardados e comercializados em um veículo Peugeot, de cor branca.
Horário de almoço: o momento em que o eletricista vendia drogas no estacionamento do STF
Conforme o delegado José Ataliba Neto, da 5ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal, o homem está encarcerado nas dependências da PC-DF e deve passar por audiência de custódia no sábado 16. O eletricista é réu primário e será autuado por tráfico de drogas, com pena de até 15 anos de prisão.
De acordo com o delegado, a equipe policial monitorou a rotina do traficante por duas semanas. Ele chegava ao trabalho no STF pela manhã e ficava dentro do carro no horário de almoço. Os usuários iam até o automóvel dele para comprar as drogas. Em alguns momentos, o homem circulava com o veículo para o estacionamento de outros prédios públicos.
A Polícia Civil do DF investigará se o prestador de serviços agia sozinho ou se fazia parte de um grupo de traficantes. Segundo o delegado da 5ª DP, o sigilo telemático do bandido foi quebrado e as conversas em aplicativos de mensagem serão investigadas.
“Pelo modus operandi, ela atuava de forma isolada”, afirmou o delegado. “Mas ainda vamos ver pelas suas conversas no celular se ele era algum ‘aviãozinho’ ou se tinha a participação de outras pessoas nessas vendas.”
Revista Oeste, com informações da Agência Estado
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