A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou uma moção de repúdio contra Luís Cláudio Lula, filho mais novo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A medida veio após acusações de agressões físicas, verbais, psicológicas e morais feitas por sua ex-mulher. As deputadas federais Silvia Waiãpi (PL-AP) e Coronel Fernanda (PL-MT) foram as responsáveis pela iniciativa.
No documento, as parlamentares destacam a gravidade do caso e o impacto na vida da vítima, que chegou a ser afastada do trabalho por um mês devido ao trauma das agressões, além de ter sido hospitalizada por crises de ansiedade. Trechos das acusações revelam ofensas como "doente mental", "vagabunda" e "louca", atribuídas ao suspeito.
As deputadas argumentam que a moção de repúdio é necessária diante da relevância da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, independentemente da religião, educação, raça ou inclinação política da vítima. Também ressaltam a preocupação com a suposta influência exercida pelo acusado para evitar as consequências das acusações.
A defesa da mulher informou que a Justiça já determinou medidas protetivas, incluindo o afastamento de Luís Cláudio Lula do domicílio conjugal e a proibição de qualquer contato com a vítima. Relatos indicam que Luís Cláudio teria afirmado à ex-mulher que seu pai o protegeria das acusações de violência.
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