Prefeito de Água Preta, Noé Magalhães - Reprodução/Instagram

 

A Prefeitura de Água Preta, na Mata Sul de Pernambuco, foi mais uma vez alvo de uma operação da Polícia Federal (PF). A operação batizada de “Tork”, foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (26) e apura o recebimento de vantagens indevidas por parte do prefeito do município, Noé Magalhães (PSDB).

A investigação iniciada hoje é fruto dos resultados da Operação Dilúvio, que apurou a prática dos crimes de corrupção, desvio de recursos públicos, fraudes em licitação, lavagem de dinheiro, entre outros crimes envolvendo agentes públicos, servidores e empresários no município, e levou a prisão do prefeito Noé Magalhães, em setembro de 2023. 

Na Operação Tork estão sendo cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em endereços de pessoas e de empresas no Recife e Região Metropolitana. Os crimes investigados são de corrupção ativa e passiva, que, somadas as penas máximas, podem levar a 32 anos de reclusão. A nota divulgada pela PF não cita o nome de Noé Magalhães, mas afirma que a ação visa dar continuidade às investigações de corrupção envolvendo o prefeito. 

Relembre a Operação Dilúvio
A investigação foi deflagrada pela PF e Controladoria Geral da União (CGU) em maio de 2023, após a Prefeitura de Água Preta realizar a contratação emergencial de serviços de manutenção de veículos a uma empresa localizada em Jaboatão Dos Guararapes, a mais 100 km do município.

A operação foi dividida em duas fases, na primeira foram realizadas buscas e apreensões em nove municípios de Pernambuco, foram apreendidos dinheiro, armas, documentos e mídias digitais. Já na segunda fase, houve a prisão preventiva do prefeito Noé Magalhães, encontrado num apartamento de luxo, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

Noé Magalhães reassumiu o cargo no último dia 18, após um habeas corpus emitido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspender as medidas cautelares que lhe mantiveram afastado da prefeitura por 7 meses.

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