 |
| Manifestantes sobem a rampa do Congresso Nacional, em 8 de janeiro de 2023 | Foto: Wikimedia Commons |
A Associação de Vítimas e Familiares do 8 de janeiro (Asfav) enviou a advogada Carolina Siebra, integrante do grupo, para levar denúncias sobre abusos contra presos do 8 de janeiro a autoridades que foram ao CPAC, na Argentina. O evento conservador ocorreu na quarta-feira 4.
O objetivo da viagem da Asfav é conscientizar outros países a respeito de violações de direitos às quais os manifestantes foram submetidos.
No Supremo Tribunal Federal (STF), as condenações dos réus chegam a 17 anos de prisão. Conforme o mais recente levantamento da Procuradoria-Geral da República (PGR), o STF já condenou 310 manifestantes. Ainda de acordo com a PGR, aproximadamente 500 pessoas firmaram o Acordo de Não Persecução Penal.
Sediado em Puerto Madero, bairro de alto padrão de Buenos Aires, o evento contou com a participação de aproximadamente 30 personalidades.
Evento discutiu a anistia ao 8 de janeiro
Em um vídeo enviado à organização do evento, o ex-presidente Jair Bolsonaro falou sobre os presos do 8 de janeiro e pediu anistia.
“A volta de Donald Trump nos dá forças”, disse Bolsonaro. “Ele já reclamou da anistia do filho do Biden, sugeriu que também haveria anistia aos invasores do Capitólio, o que nos leva a defender que também exista anistia aos patriotas que saíram às ruas em 8 de janeiro no Brasil.”
O ex-presidente aproveitou ainda para agradecer a Milei por ter “recebido” vários condenados pelo protesto que fugiram para a Argentina — e pediram refúgio ao país. “Lutamos pela anistia dessas pessoas”, declarou o ex-presidente.
Oeste
إرسال تعليق