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Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho foram afastados — Foto: Reprodução |
Agentes da Polícia Federal cumprem na manhã desta sexta-feira, 20, mandados de busca e apreensão em endereços relacionados a um desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso envolvido no caso de venda de sentenças.
Segundo a TV Globo, a operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin. A investigação tramita na Corte porque foram citados ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que têm foro para processos criminais no STF.
Os nomes do desembargador e dos demais alvos da operação ainda não foram divulgados.
A investigação da venda de sentenças em Mato Grosso
Atualmente, dois desembargadores de Mato Grosso estão afastados por ordem da Justiça: Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho. Eles são investigados por envolvimento num esquema de vendas de decisões judiciais que chegaria ao STJ.
Eles foram alvo de operação da PF em 26 de novembro. Na ocasião, os agentes federais cumpriram mandados de busca e apreensão nas casas dos dois desembargadores, em Cuiabá, como parte da Operação Sisamnes. Os magistrados estão sendo monitorados por tornozeleira eletrônica e também tiveram os passaportes apreendidos, além de bloqueio de bens e valores.
A PF também prendeu o lobista Andreson Gonçalves, o intermediário da venda de sentenças. Ele seria a ponte entre os interessados em uma decisão favorável e o gabinete do juiz.
Segundo a polícia, a operação investiga os crimes de organização criminosa, corrupção, exploração de prestígio e vazamento de informações sigilosas.
As investigações no TJ de Mato Grosso começaram quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) descobriu que os dois desembargadores mantinham uma amizade com o advogado Roberto Zampieri, morto em dezembro do ano passado, e recebiam vantagens financeiras para julgarem recursos de acordo com os interesses do advogado.
Manifestação do TJMT
Em nota, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) informou que está ciente do caso e se colocou à disposição para o fornecimento de informações necessárias ao andamento das investigações.
Oeste
Uma vergonha para todo o PODER JUDICIÁRIO DO BRASIL. E a culpa é do CNJ que ao invés de julgar com seriedade, usa o corporativismo, em vez de expulsar definitivamente, ainda os afasta com uma aposentadoria compulsória. Isso é um grande tapa na cara do trabalhador brasileiro. Isso dá nojo. O Brasil nunca será uma nação respeitável.
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